PERGUNTAS FREQUENTES

Um inversor de corrente é um dispositivo capaz de converter corrente contínua (CC) proveniente de baterias, placas solares, etc. em corrente alternada (CA), como a fornecida pela rede.

Com um inversor de corrente temos a possibilidade de usar aparelhos que utilizamos, ligados à rede elétrica, em qualquer lugar onde esta não chega simplesmente com a ajuda de uma bateria ou placa solar.

Existem vários tipos de inversores, consoante a sua onda de saída; os mais comuns são 2 tipos, denominados de inversores de onda pura ou inversores de onda modificada ou quadrada.

Os inversores de onda pura têm uma tensão de saída de corrente alternada entre 220 V e 230 V, têm uma frequência de saída de 50 Hz e o seu sinal é uma onda senoidal perfeita (à semelhança da rede doméstica) e servem para alimentar qualquer aparelho doméstico e, inclusive, equipamentos mais complexos, dado que a sua tensão e frequência de saída é igual à da rede elétrica.

Por sua vez, os inversores de onda modificada, embora também tenham uma tensão de saída e uma frequência semelhante à rede elétrica, têm uma onda de saída quadrada ou produzida pela soma de vários sinais quadrados e podem apresentar incompatibilidades com alguns dispositivos que não podem funcionar com este tipo de onda. Apresentam sobretudo incompatibilidades com aparelhos cujo relógio interno se rege pelos 50 Hz da rede, como por exemplo: cafeteiras de cápsulas, micro-ondas digitais, máquinas de lavar eletrónicas, etc.

São mais económicos do que os de onda pura e não costumam apresentar incompatibilidades com aparelhos que funcionam a partir de um alimentador (carregador de baterias, iluminação LED, carregador de portátil, etc.), também funcionam perfeitamente com aparelhos domésticos simples que são compostos por uma resistência ou motor simples, como estufas elétricas, secador de cabelo, ventilador, etc.

Para sabermos qual é o inversor adequado para as nossas necessidades, primeiro verificamos se o que vamos ligar é compatível com a onda modificada; caso não o seja, escolhemos um inversor de onda pura (recomendamos sempre equipamentos de onda pura, uma vez que têm menos incompatibilidades do que os de onda modificada).

Depois temos de somar a potência dos aparelhos que iremos ligar simultaneamente ou fixamo-nos no mais potente, se não ligarmos mais do que um aparelho simultaneamente.

Se a soma ou este aparelho tiver uma potência de 1100 W, por exemplo, escolhemos um inversor de 1500 W; recomenda-se sempre a escolha de um inversor com potência 20% superior à potência solicitada.

Um inversor de corrente DCU ligado, sem carga ligada a 220 V, pode consumir entre 0.2 A até 1.5 A; por este motivo, recomendamos que se desligue o inversor quando não é usado, para não ter um consumo ineficaz de bateria (perdas).

Quando ligamos uma carga de 100 W a um inversor, seja de onda pura ou modificada de 12 V, este irá produzir uma procura de 9 A (aprox.) à bateria à qual está ligado; este consumo é progressivo e linear, ou seja, se ligarmos 500 W necessitamos de 45 A, se forem 1000 W serão 90 A, para 2000 W necessitamos de 180 A……mas se o inversor for de 24 V, o consumo é reduzido para metade; para 100 W serão 4.5 A, para 500 W necessitaremos de 22 A, se forem 1000 W serão 45 A e se forem 2000 W, 90 A de bateria.

Se a bateria não tiver a capacidade de que o inversor necessita, o equipamento ligado não funcionará corretamente e o inversor parará.

Os inversores DCU são fornecidos com a respetiva cablagem de alimentação específica necessária.

Costumam ser cabos de secção generosa, uma vez que devem suportar a passagem de um fluxo elevado de corrente e temos de evitar que aqueça e que se produzam perdas no mesmo.

Se tivermos de prolongar a cablagem de alimentação, também aumentaremos a secção para evitar essas perdas ou aquecimento do cabo.

Para o bom funcionamento do equipamento, é obrigatório instalá-lo num local limpo, seco e bem ventilado, o mais próximo possível da bateria.

É a potência de que um dispositivo necessita para arrancar; os inversores costumam ter uma potência de pico com o dobro da sua capacidade nominal, mas durante um tempo muito reduzido, normalmente menos de um segundo.

O Soft Start é uma função que os nossos inversores integram; esta função entra em funcionamento ao ligar o inversor e faz com que arranque lentamente para proteger as baterias de picos de consumo, prolongando, assim, a sua vida útil.

É uma função que alguns dos nossos equipamentos de onda pura integram, muito útil quando estamos num veículo e dispomos de uma tomada de corrente próxima e, assim, podemos alimentar a nossa instalação de 220 do nosso veículo, sem ter de desligar nenhum cabo.

O inversor tem uma tomada de corrente de entrada de 220 V e quando recebe corrente por esta entrada faz uma ponte para as tomadas de saída e deixa de funcionar como inversor, fornecendo a nossa instalação com a corrente que provém desta entrada, e quando não recebe corrente de 220 V funciona como inversor, transformando a corrente proveniente de baterias.

Se o inversor estiver instalado num local de difícil acesso, existem opções para ligar e desligar à distância, em alguns modelos. Uma opção seria com o visor LCD (opcional em alguns modelos de onda pura) e outra opção seria utilizar os terminais de ligação remota. Ao ligarmos um interruptor nestes dois terminais, podemos ligar e desligar o equipamento à distância.

Esta certificação garante a compatibilidade eletromagnética do inversor com os equipamentos eletrónicos ligados e os que se encontram no seu ambiente. Dispomos desta certificação nos modelos de 12 V, quer de onda pura (E8-R10) quer de onda modificada (E13-R10).

Não é possível ligar as saídas dos inversores, isto pode provocar uma avaria.